segunda-feira, 29 de novembro de 2010

MEMÓRIAS 6º AO 9º ANO 2° LUGAR


MEMÓRIAS 6º AO 9º ANO

2° LUGAR
ESCOLA: Engenheiro Alfredo Amorim
ALUNA: Maria do Socorro Rodrigues 14 anos   SÉRIE: 8º ano
PROFESSORA: Rita de Cássia de Aquino Coelho
SETOR: Cristália        LOCALIDADE: Cristália



Lembrança de um vaqueiro

       Em um pequeno lugar no sertão nordestino, vivia eu, meus pais e meus irmãos. Nossa família levava uma vida simples de agricultor, muito honesta.
        O meu pai carregava consigo o sonho de ser um grande vaqueiro, lembro-me que em uma tarde ensolarada, ele resolveu pegar seu cavalo que estimava muito e foi campear.
        Foi a primeira de muitas vezes, pois ele pegou o gosto pela profissão.
        Meu pai e seu cavalo ficaram inseparáveis, estavam em todas as cavalgadas e vaqueijadas do sertão inteiro.
        Eu ficava a observar, como na simplicidade podia haver beleza e muita alegria.
        Aconteceu uma grande festa, onde meu pai resolveu levar toda a família. Ambiente agradável, as pessoas sorriam, se divertiam como nordestinos legítimos que  amavam vaqueijada. Mas nem todas as histórias têm um final feliz, não foi diferente da minha.
        No momento que aquele grande vaqueiro selava o seu cavalo, passava um vento muito forte que dava até arrepios, a minha mãe pediu para o meu pai não correr, mas como um grande vaqueiro, ele insistiu. E no momento da corrida, ele caiu do cavalo e não resistiu. Naquele momento, o gado mugiu, os cavalos relincharam, lamentando o fim daquele grande vaqueiro, o herói da região. O meu pai!
        E eu fiquei em desespero. Foi ali, o fim da vida do meu pai, um nordestino guerreiro. O que era alegria virou choro e dor. Eu fiquei a sofrer por perder aquele grande vaqueiro que não vem mais aboiar.
        O meu inesquecível pai!

Por Joelma Reis
Cooordenadora

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